O processo de intervenção no Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (HIMABA), de Vila Velha, mostra mais uma vez de forma escancarada o que o Sindsaúde sempre denuniciou: as Organizações Sociais que se lançam sobre a saúde pública para atuar como gestoras fazem mal para a saúde.
Falta de insumos, salários pagos com atraso, condições precárias de trabalho, são apenas um aspecto apontado para a intervenção. Essas mazelas vêm acompanhadas de muito assédio moral, pressão de chefias sobre empregados, desvalorização profissional e incompetência na gestão da saúde pública.
O Sindsaúde continua alertando que buscar outra OS para gerir o HIMABA não vai resolver a questão. Pelo contrário, vai ser mais uma visão empresarial travestida de organização social, que vai gerar prejuízos aos cofres do governo e queda nos serviços prestados à população. Defendemos uma gestão pública, praticada por servidores de carreira e capacitados para oferecer serviços de qualidade em saúde pública.