Em assembleia realizada no dia 08/03, trabalhadores da saúde pública aprovaram indicativo de greve por tempo indeterminado. A data de deflagração do movimento ainda será definida e comunicada ao governo do Estado. A categoria está insatisfeita e cobra respostas concretas. O reenquadramento de níveis de carreira não aconteceu, o tíquete alimentação está defasado e o anúncio de 5% anunciado deixou a categoria insatisfeita, profissionais da enfermagem também cobram a implantação do piso salarial nacional para o segmento..
Em reunião com a SEGER, a gestão se comprometeu a oficializar por escrito qualquer decisão até a data da assembleia, o que não ocorreu e gerou mais frustração.
O Sindsaúde/ES tem permanentemente apresentado pautas de reivindicações ao governo do Estado, apresentando demandas que não são respondidas na maioria das vezes. Enquanto isso, a categoria acumula perdas salariais da em uma média de 54,8%, o que é um absurdo. Desse índice sendo 20,43% seomam perdas acumuladas somente nos últimos quatro anos do governo Casagrande.
O Sindsaúde/ES cobra do governo estadual uma resposta que aponte não apenas para aspectos técnicos, mas intervenção política que possa garantir a minimização e uma política de recuperação salarial.
A presidenta do Sindsaúde/ES, Geiza Pinheiro Quaresma, declara que a decisão da assembleia não surpreendeu, já que durante a campanha à reeleição, o governador fez promessas específicas para a categoria, não cumprindo o prometido. Um exemplo disso é o piso salarial da enfermagem que o governador prometeu cumprir a partir do mês de janeiro. Passado janeiro, o Sindsaúde/ES, em negociação com o governo do Estado, concordou com o prazo solicitado de uma resposta a essa questão até o fim de fevereiro. Fevereiro passou e nenhuma resposta. Geiza Pinheiro declarou que a diretoria do sindicato pretende fazer uma grande mobilização para cumprir a decisão da assembleia.